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Eu sou a Barbara

Terapeuta da ginecologia natural,

facilitadora da comunicação não-violenta

e pós-graduanda em psicologia junguiana.

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Mas antes disso, por mais de uma década, conciliei a fotografia de publicidade e casamentos no Caribe com um voluntariado intenso em áreas de vulnerabilidade e no cárcere — com adolescentes e mulheres privadas de liberdade, inclusive as de segurança máxima do Paraná.

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Uma experiência que transformou minha vida por dois motivos: me deu uma bolsa para estudar Comunicação Não-Violenta com uma das maiores referências do Brasil e — como é de se imaginar — me trouxe uma visão de mundo que não cabe em palavras.

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Apesar do contraste dessas realidades, eu via nas mulheres os mesmos desejos, medos e dores. E isso me levava sempre às mesmas perguntas:

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Por que é tão difícil encontrar conforto no próprio corpo? O que existe — histórica, política, cultural e psiquicamente — por trás disso?

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Tive um lampejo quando fui diagnosticada com síndrome dos ovários policísticos. Passei por uma porção de médicos e foi ali que percebi: a sociedade em que vivemos insiste em nos dizer que nosso corpo sempre tem algo a ser corrigido. Nunca é suficiente.

 

Respiro. E o contrário disso tudo, qual é? A natureza.

Foi em 2016 que esse clarão se abriu no meu caminho.

 

Sempre acreditei que ser mulher era uma falta de sorte — ter que ser agradável aos olhos e ouvidos alheios. E ainda por cima… menstruar. Meus ciclos eram super irregulares (típico da SOP), eu tinha enxaquecas constantes, quase sempre acabava no hospital. Faltava no trabalho. Morria de medo de ser demitida. E quando tudo passava, só de pensar que ia acontecer de novo… já começava a chorar.

 

Cheguei no limite da minha saúde física, mental e emocional. Juntei as forças que tinha pra sair de um relacionamento com todos os tipos de violência que você possa imaginar. E vi que precisava descobrir o que fazia sentido pra mim de verdade — e o que eu estava vivendo só porque “as coisas são assim mesmo”.

 

Nessa época, ouvi falar da ginecologia natural. Não encontrei nenhuma terapeuta pra me atender, então comecei a estudar. E nunca mais parei.

 

Hoje, muito me interessa o ponto em que os mundos se tocam:
onde as emoções se mostram no corpo físico,
o espaço interno em que cada uma vive consigo mesma,
as ervas atuando no campo sutil,
os elos invisíveis que sustentam as relações.

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Meu trabalho é um encontro entre a ciência, a escuta e a sabedoria das ervas — que têm a idade do mundo e nunca ficam antiquadas. Além de uma lista infinita de cursos, livros já amarelados e estudos inovadores, trago comigo os ensinamentos e as bênçãos de muitas anciãs. E o que só a solitude no coração da floresta ensina.

 

Ainda assim, só me senti pronta pra atender outras mulheres em 2020. E cada uma que chega é como se fosse a primeira: recebida com total presença e cuidado. Sem fórmulas prontas, muito menos pílulas mágicas. Eu escuto seus sintomas — mas também sua história e seus silêncios.

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Todo desequilíbrio é um convite. E cuidar dele é também cuidar de tudo o que pulsa por trás:
emoções, padrões, sonhos, cansaços; o passado e o futuro… que são a vida acontecendo e te chamando pro presente.

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Vem. Vai ser uma alegria cuidarmos de você.

© 2025 Barbara Baubo

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